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Ela está grávida!
Como agir diante de uma gestação adolescente
A iniciação sexual precoce e a gravidez adolescente são realidade em todo o País e em qualquer classe social. Veja o que fazer na sua família para evitar e contornar o problema.
E agora?
Conflitos e decepções à parte, o fato é um só: a menina que até outro dia brincava de boneca está grávida. Para a psicóloga Rosana Azambuja, especialista em adolescentes, agora que o evitável já aconteceu, resta aos pais ter muita calma para conversar. “A primeira coisa a fazer é conversar com a adolescente, num ambiente acolhedor, para juntos encontrarem soluções favoráveis”, aconselha. “Punir não resolve a questão. Se os pais estiverem muito zangados, o ideal é se acalmarem antes da conversa”, observa.
Veja o que Rosana diz sobre as principais dúvidas dos pais:
Forçar o casamento adianta?
Para a especialista, não. Se essa iniciativa partir dos jovens, os pais podem apoiá-la, mas obrigá-los a um casamento para o qual não estão preparados poderá causar ainda mais sofrimento a todos.
E se o pai do bebê é menor de idade e não trabalha?
Os avós maternos podem ajudar até que o rapaz possa assumir sua responsabilidade na criação do bebê. Mas as condições para isso devem ser muito bem combinadas entre as partes logo que a gravidez for descoberta.
E a adolescente? É melhor ficar com o bebê enquanto a filha termina os estudos ou fazer com que ela trabalhe para sustentar a criança?
É algo que precisa ser conversado e devidamente combinado com a garota. “Não que a gravidez vá atrapalhar a vida dela, mas haverá grandes mudanças, sim”, explica. ”A vinda de uma criança traz responsabilidades que os adolescentes podem não estar prontos para assumir, mas ela acontecerá, independentemente disso”, diz.
E se o pai não quiser assumir a criança ou a adolescente se recusar a dizer de quem se trata?
No primeiro caso, é fundamental procurar a ajuda de um advogado. No segundo, o melhor a fazer é se mostrar compreensiva para que a filha não tenha medo de fazer essa revelação. “Os pais devem criar um ambiente acolhedor e dizer que a apoiam, mas que as responsabilidades deverão ser assumidas por ambos”, recomenda Rosana.
Qual o limite entre acolher a filha e ser firme com ela, fazendo com que assuma a responsabilidade por seus atos?
Ao mesmo tempo em que a punição não resolve o problema, é preciso que a adolescente arque com as conseqüências de seus atos, tirando lições do ocorrido. “Se houve a gravidez, é importante que ela assuma seu papel de mãe”, afirma a psicóloga, lembrando que o mesmo vale para o adolescente que se tornará pai.
Informação é a melhor prevenção
Para a especialista, nenhuma outra atitude é mais eficaz para evitar a gravidez adolescente do que a conscientização dos jovens sobre a responsabilidade e as mudanças que ocorrem a partir da chegada de uma criança. “O caminho é sempre o do diálogo, é manter o canal de comunicação aberto, dando espaço para a adolescente se expressar”, opina. Deixar preservativos à disposição, controlar o namoro ou comprar pílulas anticoncepcionais poderão até representar condições para que a gravidez seja evitada, mas a atitude de se prevenir dependerá exclusivamente dos adolescentes. “O que evita que uma gravidez precoce ou uma doença sexualmente transmissível aconteçam é a informação, e os pais são a melhor fonte, sempre”, garante.
Rosana Azambuja é psicóloga clínica especialista em adolescentes, de São Paulo.
Como agir diante de uma gestação adolescente
A iniciação sexual precoce e a gravidez adolescente são realidade em todo o País e em qualquer classe social. Veja o que fazer na sua família para evitar e contornar o problema.
E agora?
Conflitos e decepções à parte, o fato é um só: a menina que até outro dia brincava de boneca está grávida. Para a psicóloga Rosana Azambuja, especialista em adolescentes, agora que o evitável já aconteceu, resta aos pais ter muita calma para conversar. “A primeira coisa a fazer é conversar com a adolescente, num ambiente acolhedor, para juntos encontrarem soluções favoráveis”, aconselha. “Punir não resolve a questão. Se os pais estiverem muito zangados, o ideal é se acalmarem antes da conversa”, observa.
Veja o que Rosana diz sobre as principais dúvidas dos pais:
Forçar o casamento adianta?
Para a especialista, não. Se essa iniciativa partir dos jovens, os pais podem apoiá-la, mas obrigá-los a um casamento para o qual não estão preparados poderá causar ainda mais sofrimento a todos.
E se o pai do bebê é menor de idade e não trabalha?
Os avós maternos podem ajudar até que o rapaz possa assumir sua responsabilidade na criação do bebê. Mas as condições para isso devem ser muito bem combinadas entre as partes logo que a gravidez for descoberta.
E a adolescente? É melhor ficar com o bebê enquanto a filha termina os estudos ou fazer com que ela trabalhe para sustentar a criança?
É algo que precisa ser conversado e devidamente combinado com a garota. “Não que a gravidez vá atrapalhar a vida dela, mas haverá grandes mudanças, sim”, explica. ”A vinda de uma criança traz responsabilidades que os adolescentes podem não estar prontos para assumir, mas ela acontecerá, independentemente disso”, diz.
E se o pai não quiser assumir a criança ou a adolescente se recusar a dizer de quem se trata?
No primeiro caso, é fundamental procurar a ajuda de um advogado. No segundo, o melhor a fazer é se mostrar compreensiva para que a filha não tenha medo de fazer essa revelação. “Os pais devem criar um ambiente acolhedor e dizer que a apoiam, mas que as responsabilidades deverão ser assumidas por ambos”, recomenda Rosana.
Qual o limite entre acolher a filha e ser firme com ela, fazendo com que assuma a responsabilidade por seus atos?
Ao mesmo tempo em que a punição não resolve o problema, é preciso que a adolescente arque com as conseqüências de seus atos, tirando lições do ocorrido. “Se houve a gravidez, é importante que ela assuma seu papel de mãe”, afirma a psicóloga, lembrando que o mesmo vale para o adolescente que se tornará pai.
Informação é a melhor prevenção
Para a especialista, nenhuma outra atitude é mais eficaz para evitar a gravidez adolescente do que a conscientização dos jovens sobre a responsabilidade e as mudanças que ocorrem a partir da chegada de uma criança. “O caminho é sempre o do diálogo, é manter o canal de comunicação aberto, dando espaço para a adolescente se expressar”, opina. Deixar preservativos à disposição, controlar o namoro ou comprar pílulas anticoncepcionais poderão até representar condições para que a gravidez seja evitada, mas a atitude de se prevenir dependerá exclusivamente dos adolescentes. “O que evita que uma gravidez precoce ou uma doença sexualmente transmissível aconteçam é a informação, e os pais são a melhor fonte, sempre”, garante.
Rosana Azambuja é psicóloga clínica especialista em adolescentes, de São Paulo.
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